Setor imobiliário em meio à crise: como está o mercado?

Quando a pandemia do novo coronavírus começou, no mês de março, ela não trouxe só um vírus; ela trouxe também consequências avassaladoras para praticamente todos os setores de atuação do mercado. Afinal, o isolamento social — principal medida de contenção para o vírus — obrigou a parada de ações diversas, incluindo as do mercado imobiliário. Mas, indo além disso, você sabe como ficou e como está o setor imobiliário em meio à crise?

Neste texto, a LVP Construtora te mostra. Trouxemos mais informações sobre como estava o mercado antes do covid-19, como ficou o setor imobiliário em meio à crise e as principais perspectivas para o futuro. Continue a leitura e confira!

Como estava o mercado imobiliário antes do covid-19?

Não é nenhuma novidade para ninguém que os últimos anos não foram os melhores para a construção civil e o mercado imobiliário. Contudo, tudo indicava que a mais que aguardada recuperação do setor viesse em 2020. As previsões diziam que o PIB cresceria pelo menos 2,2% e que a maioria dos grandes investimentos seriam feitos justamente neste mercado.

Até que o covid-19 veio. Quando o vírus começou a se espalhar pela China e alguns países europeus, poucas pessoas imaginavam que ele teria a força que veio a ter no restante do mundo, incluindo no Brasil. Com isso, algumas medidas como cuidados maiores de higiene e quarentenas foram adotadas.

E como o setor reagiu a isso?

Setor imobiliário em meio à crise do coronavírus

Não muito bem, na verdade. Aqui no Brasil, as primeiras semanas de isolamento social não foram nem um pouco boas para nenhuma área de atuação. Lojas precisaram ser fechadas, produções foram interrompidas e, no caso da construção civil por trás do setor imobiliário, a enorme quantidade de obras em andamento foi paralisada.

A impressão que se tinha é que teríamos mais um ano ruim — e talvez até pior que alguns dos piores dos últimos tempos. Felizmente, porém, não foi isso que aconteceu. As medidas de segurança adotadas fizeram a volta ao trabalho poder ser feita de maneira segura, e isso fez muitas obras voltarem à ativa.

E não foi só isso; nos últimos meses, a procura e as compras também cresceram. No último mês de julho, uma pesquisa feita pela BRAIN Inteligência Corporativa, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), revelou que as regiões Centro-Oeste e Sul tiveram um crescimento de mais de 20% nas compras de imóveis no mês de junho em comparação ao mês de março.

Isso mostra que o setor imobiliário em meio à crise está sofrendo menos que outras áreas. Ele, na verdade, mal está sofrendo — mas sim vendo crescimentos expressivos.

Crescimento do setor imobiliário em meio à crise

Um crescimento como esse pode ser explicado de duas formas: melhores oportunidades e condições de compra e maior valorização do bem estar. 

Melhores oportunidades e condições de compra

As melhores oportunidades estão vindo com o conjunto de dois fatores: o primeira deles é a queda acentuada da bolsa, que acaba fazendo muitos investimentos ficarem perigosos. Isso está fazendo muitos investidores desistirem de outros tipos de investimento e virarem seus olhos para os imóveis. 

Junte tudo isso ao segundo fator: as constantes quedas da Taxa Selic — que, na data de postagem deste texto estava em 2% ao ano — e o resultado é a fórmula ideal para fazer os imóveis serem o investimento mais seguro do momento. É praticamente impossível perder dinheiro com imóveis atualmente; afinal, a previsão pós-pandemia é que o setor cresça.

Valorização do bem estar

A outra explicação por trás do crescimento não diz respeito ao investimento em si, mas sim à moradia das pessoas. Como todos estão sendo obrigados a passar mais tempo em casa, muitas pessoas e famílias perceberam que não vivem no melhor ambiente possível — e a melhor solução para este problema é procurar algo novo e melhor.

Essa valorização maior do bem estar vem se traduzindo em uma busca por conforto, a qual, somada às condições facilitadas que citamos acima, tem sido uma grande responsável pelo crescimento setor imobiliário em meio à crise.

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